sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Um último adeus


Trago o peito apertado.
É triste este fado.
Uma vida a menos.
Somos meros seres terrenos.
Que descanse eternamente.
Seja relembrado ao sol poente.
Já as memórias se agitam
em locais onde as almas gritam.
Seja feita a sua vontade.
Já paira no ar a saudade.
Somos pequenos demais
Para sermos imortais.
Que a viagem seja curta
Sem ser preciso haver luta.
Armas e armaduras de ferro forte
Não fazem frente à morte.

Descanse em paz…

Sílvia Gonçalves

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