domingo, 6 de setembro de 2009

Livre como só eu posso ser


Sou livre.
Sinto as batidas desta música,
À minha maneira!
Porque quem não me compreende
É melhor me abandonar.
Todas as mágoas que tive
Ficaram esquecidas na lareira,
Esperando uma chama
Para as queimar.
Sou diferente.
Que mal tem ser assim?
Há os que me acompanham
Com a força de um movimento.
Sou persistente.
Guardo dentro de mim
Pétalas suspensas no vento.
Não me assusta a solidão.
Adoro caminhar sozinha.
Sei de cor todos os passos.
E mesmo na escuridão
Faço da lua a minha
Acumulação de laços.
É bom sentir a vida
Como sinto.
Depositar-lhe a minha intensidade.
Avançar a página lida.
É bom ter alma e instinto
Para viver esta liberdade!

Sílvia Gonçalves