sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Tão suave.
Tão amargo.
És a chave
Da porta que trago…
Cativas e abandonas.
Temes por tanto temer.
E, assim, me pressionas
Mesmo sem saber.
É relutante este sentir
Que não pressupõe o erro.
Deixando apenas de insistir
Porque, instintivamente, tem medo.
Sílvia Gonçalves