sábado, 13 de junho de 2009

Eu,só eu


Hoje vou escrever uma poesia
Que não rima nem versa.
E se, por acaso, rimar e versar
Será isso mesmo, obra do acaso.
Hoje, aqui e agora,
Neste preciso momento,
Reflicto um pouco do que sou.
Sou ave, ferro e fogo.
Sou a alegria de um olhar.
Sou pedra, sede, lume.
Caminho sem me guiar.
Eu simplesmente avanço.
Não dou passos de criança.
Não piso o chão dos adultos.
Eu sou eu.
Eu mesma!

Sílvia Gonçalves