São saudades imperfeitas porque te sabem contornar, atingindo apenas pequenos segmentos teus.
São saudades de porções não tuas por inteiro! Portanto, não tens nada a ver com isso!
Nem tens motivos que justifiquem o ser que és. Também eu não os encontro para justificar o que de ti apreendo. Pouco me importa o que és, sinto a tua falta. Não te procuro a ti, mas sim o todo que nem conheces que te compõe.
Se é confuso? Nada tens a reflectir sobre isso. Eu sinto saudades de gestos, de olhares e de palavras. De ti nada me faz falta.
Eu tenho é saudades tuas, não de ti!
Sílvia Gonçalves