E se eu caísse do céu,
Ao tropeçar num astro
E aterrasse num ilhéu
Ou no cimo de um mastro?
E se perdesse a identidade
E tudo o que daí pode advir,
Pela força da gravidade,
Uma vez que estava a cair?
E se eu ganhasse asas
No momento da queda?
E pousasse em casas
Feitas de pedra?
E se eu parasse de sonhar,
Acordando para a realidade?
Certamente iria constatar
Que ganhar asas e voar
Não é próprio da humanidade.
Sílvia Gonçalves
1 comentário:
"Ah e tal... tens que ver o meu novo poema..."
Confesso que por momentos tive medo de vir aqui... não pelo que escreves... mas pelo que escrevias hà uns 10 anos atrás ;P LOL
Pensei que ia ser uma daquelas relíquias, que eram bem bonitas naquela tenra idade!!
Mas afinal era a foto! Um dos membros brilhantes do agrupamento "Os Três Tristes Artistas"!!
E está brilhante a foto! e brilhante o poema! não fossem brilhantes as estrelas...
Hehehe! XD Gostei!
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