Como podem dois seres tão distintos, de naturezas tão diferentes se fundirem num só? Ninguém o sabia.
Enquanto ela se resguardava da aventura ele atravessava florestas. Enquanto ela dormia ele rugia. Enquanto ela queria sorrir ele queria soltar raiva.
Ele matava. Ela morria.
Existirá um sentimento sem fronteiras, capaz de superar a própria natureza que nos reveste?
Sílvia Gonçalves
1 comentário:
Nao comento. É simplesmente lindo, dá muito mais que pensar e nao deixa de ser poetico. E acredito que tem correspondencia coma realidade...
beijinhos amigos
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