Se há alturas em que inspiro mas respiro de seguida, quando o que queria era reter o ar mais uns segundos? Sim, já me aconteceu.
Se gostava de ter o cabelo aprisionado quando o vento faz dele o que quer? Sim, imensas vezes.
Eu não sou de ferro! Ninguém o é.
O que nunca fiz foi afectar alguém propositadamente. Isso não. Coisa feia de se fazer. Cai mal. Isso não.
Mas já matei muitas formigas e seres semelhantes.
Sou uma alma boa mas desconcertada. Aqueles seres VIVOS estavam lá (as formigas) mas apeteceu-me.
Se fosse ao contrário não gostaria, certamente. Mas e agora?
Afinal até que ponto somos humanos ao não danificar os da nossa espécie intrometendo-nos nas demais?
Vá, reflictam para vocês mesmos. Somos o quê afinal e para que fins nos movemos?
Sílvia Gonçalves
1 comentário:
Movemos-nos por nós mesmos, e às vezes, nem isso fazemos! *
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