Desprovida de preconceitos,
Avanças a alameda
E escorregas nesses jeitos
De enredos de seda.
Repetidas vezes chamas
Por quem não te quer escutar,
Reavivando as chamas
Que se procuram apagar.
Teclas de piano a tocar,
Quase estão a morrer.
Ouves o som a flutuar
No espaço do teu viver.
Tens faces de cor
Que largam lágrimas de cristal.
És feita de amor
De sonhos tristes e de mal.
Sílvia Gonçalves
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