sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Não se tratou de uma libertação repentina. Não.
Fomos aparecendo suavemente…
Primeiro a cera escorreu dos meus cabelos e depois dos teus. Agora eles já podiam mover-se com o vento, facultando-nos aquela leve sensação de pétalas a tocarem-nos o rosto.
Depois a cera deslizou dos teus olhos. Pude, finalmente, apreender-lhes a cor. Eram cor de mel.
Também o meu olhar foi liberto assim como todo o restante organismo que me compõem e permite viver. O mesmo aconteceu com o teu.
Estávamos desprovidos da imobilidade, finalmente.
Que mais iria acontecer? Será que ia acordar? Não queria sem antes saber o desfecho da própria história que criei.
Restava-me aguardar.

Continua…



Sílvia Gonçalves

2 comentários:

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


TE SIGO TU BLOG




CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...


AFECTUOSAMENTE:
ROSA NEGRA


ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CABALLO, LA CONQUISTA DE AMERICA CRISOL Y EL DE CREPUSCULO.

José
ramón...

O canhoto disse...

Se me permites.. E que bela história! Já teve continuação? =P