segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tempo

Tempo vagabundo,
Que deambulas no escuro
Por favor, pára o mundo
E liberta o meu coração duro.

Recorre às mais frias cascatas.
Mas trava os minutos
Em que me resgatas
Desses braços tão brutos.

Teimas em ser inexorável.
Bem podias abrir uma excepção
Para que fosse memorável
O instante da minha libertação.

Sílvia Gonçalves

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