quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Um sonho

Uma sensação mais que perfeita,
Sublime e quente.
Não foi inusitada. Não foi eleita.
Foi expiração de quem sente.

Houve tentativas de controlo,
De renegar a magia.
Mas com o avanço do rolo
Cada imagem progredia.

O flash disparou.
A respiração foi breve e espaçada.
Até a lua reparou
Nesta nossa emboscada.

O duro foi acordar,
Ver que a imagem se apagou
Em virtude de estar a sonhar.
E “tudo o vento levou”.

Sílvia Gonçalves



1 comentário:

Anónimo disse...

O poema está lindo!
Adoro a última estrofe. Faz-nos, anós leitores, sentir a desilusão de acordar.

Beijos,
CelticRose.