Cai uma, caiem duas, três…
Um mar infinito de lágrimas.
E cada uma traz mais um pouco de dor
Do que a anterior.
E a lágrima seguinte,
Traz mais dor do que esta.
E, se eu viver a chorar,
Já vivo a fazer algo.
Há quem nem chorar possa
E viva aprisionado na dor.
Eu, apesar de a sentir,
Torno-a mais leve, chorando.
E é deste modo
Que os meus dias vão passando.
Um mar infinito de lágrimas.
E cada uma traz mais um pouco de dor
Do que a anterior.
E a lágrima seguinte,
Traz mais dor do que esta.
E, se eu viver a chorar,
Já vivo a fazer algo.
Há quem nem chorar possa
E viva aprisionado na dor.
Eu, apesar de a sentir,
Torno-a mais leve, chorando.
E é deste modo
Que os meus dias vão passando.
Sílvia Gonçalves
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