segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

São cinco e tal da manhã


São cinco e tal da manhã
E eu sem conseguir dormir.
Decidi abrir os olhos.
A noite, ou talvez, a manhã
Está no seu ponto máximo de frialdade.
Também assim está o meu coração,
Que, sem amor, arrefece.
Que raiva não conseguir dormir
E entrar num sono profundo
Que me fizesse esquecer o mundo.
Já que não sais do meu coração
Sai do meu pensamento.
Deixa-me sentir o passar das horas,
Sem significado.
Deixa-me sentir as sensações normais
Que toda a gente sente.
Oh, que súplicas insignificantes.
Nem sei porque as proferi
Se nasci para te amar
E morrerei sem te ter.

Sílvia Gonçalves

1 comentário:

Rita disse...

escreves como um anjo...

Rita Silva...

Tua SEMPRE AMIGA...