Rasgas e recompões.
Ameaças e pedes perdão.
Estou cansada de sermões,
De ouvir sempre “não”.
Vou procurar a calma
Que me permita sorrir,
No meio da minha alma
Que sempre está a dormir.
Farei de tudo um sonho
Que se apaga com o amanhecer.
Tens um coração medonho
Mas que não me está a apetecer.
Não tenho vontade de ti.
Hoje sei lá o motivo.
Não quero ver-te aqui.
Nem dar-te um ombro amigo.
Redundante é o meu ser
Que em rodas se esquece
Que és o meu viver,
Que sem ti, meu mundo falece.
Esquece que te ignorei
E fiz de ti os meus trapos.
Agora que acordei
Não terei mais lapsos.
Sílvia Gonçalves
3 comentários:
Está qualquer coisa como muito bonito. (triste, mas bonito)
Obrigado. :')
Escreves tãooo bem... =)
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