sábado, 1 de agosto de 2009

Ideal de beleza? Para quê?

Não existem seres iguais,
Tirando excepções diminutas.
Então, não fazem sentido os ideais
Que nos conduzem a disputas.

Todos somos belos, simplesmente.
Não há como saber quem o é mais.
Isso seria apelidar alguém de diferente,
Fugindo das regras normais.

Olhos verdes, azuis, castanhos
Que diferença faz?
Para quê cuidados tamanhos?
O essencial é usufruir de paz.

Rugas ou pele lisa.
A pele é para sentir
Mesmo a melodia imprecisa
De quem já não sabe ouvir.

A beleza é relativa
Eu posso gostar de quem não gostas.
Achar uma pessoa atractiva
Mesmo apenas vendo-a de costas.

Não fazem sentido algum
As exclusões.
Adão era só um,
Logo não sofreu comparações.

Eva amou-o desde logo.
Mas e se houvessem mais?
Escolheria Adão de entre o povo
Ou render-se-ia às comparações fatais?
Eva e Adão,
Histórias sem certeza.
Mas o que importa é o coração
E não a suposta beleza.

Sílvia Gonçalves

1 comentário:

MariaPapoyla disse...

Concordo completamente contigo!
Os ideais de hj n sao os mesmos de antigamente nem os mesmos de amanha...
Cada um é como é, simplesmente único!

Bjinh :)